Sinto o seu amplexo frio, a sua caricia manhosa,deitada no meu quarto dias a frio...
Tudo frio, escuro, cintilante.
Receio que ele me devolva as profundezas do meu desejo perverso, a um lugar a que receio ir, por medo de dele nao voltar.
A voz dele me chama por debaixo dos lençois, "venha, querida".
Ele está dentro de mim, onde nunca ninguem esteve.
No meu local secreto e escuro.
Deixo que ele me leve lá, mas depois volto a ter medo.
Quero que ele pare.
Como acham que me sinto? E quando acabara isto?
Nao quero que ele me controle: quero que vá, que deixe de existir.
Convenhamos...Ele deveria desaparecer...
Preciso de alguem que me desligue o cérebro e me ligue o coraçao.(...)
Ele nao percebeu que tinha acabado de salvar a minha vida.