sexta-feira, 18 de setembro de 2009

titulo nenhum titulo

Como não tenho a quem odiar eu o odeio, como não há culpado eu o culpo, como não há inimigo eu o transformo em inimigo. O meu amor é sobrenatural, um pecado SEM Deus, uma telenovela sem fim, um novo comercial de margarina.Como quem devo matar é a mim, mato o a amor.Como sou incendiário, o inominável, eu o nomeio. Como não consegui explicar a ele o quanto o amo, explico ao mundo.